Em linhas gerais, a TMA é um modelo epistemológico que visa a delineação de uma tipologia taxonômica dos sistemas e das experiências musicais a partir da identificação de implicações perceptivas e cognitivas de suas determinantes e mediações culturais. A TMA distingue três grandes realidades musicais, com a inserção da categoria de “música audiotátil” ao lado das categorias de “música de tradição escrita ocidental” e “música de tradição oral”.

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Neste sentido, o modo de conhecimento das músicas classificadas pela etiqueta “música popular” e/ou “músicas atuais”, dentre elas: o jazz, o rock (progressive rock), o pop, o rap, as músicas improvisadas, a música instrumental brasileira, a world music, etc., orienta-se para a perspectiva da experiência do sujeito que produz, atentando-se, no entanto, às condições que determinam essa produção do ponto de vista mediológico e antropológico tanto no plano cognitivo quanto no plano estético-cultural. As consequências destas proposições tem sido aprofundadas em uma vasta bibliografia que as coloca à prova no campo da análise musical, da crítica historiográfica, da estética, da filosofia da improvisação, da linguística, da etnomusicologia, etc. O CRIJMA se engaja com a disponibilização desta bibliografia em francês, inglês e português